quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A Alice e a Fera.

Eu sentia minha alma gritar de agonia, sentada no canto mais alto da praça, eu esperava pelo pôr do sol. Seria o dia escolhido do ano, se não fosse a chuva que me tampava ele.
Eu chorava mas não sabia, não entendia. Foi quando me deparei com o primeiro raio de sol chocando-se com algumas gotas da chuva que caia ao meu redor. E enquanto o céu se abria e as gostas de chuva paravam, as minha lágrimas seguiam-na junto.
Não seria mais o dia escolhido do ano, era realmente o dia do ano.
As cores do arco-íris, uma explosão de cores, surgido em minha frente, os raios radiavam em meus olhos. Eu nunca virá algo igual.
Foi quando a noite, surgiu...
De repente a escuridão atacou e o arco-íris, deixou-me inconsciente. Foi quando me deparei com a Fera dentro de mim, não haveria outro igual, ninguém veria o que eu virá. O pânico dominava minha mente,minha alma, causando-me algo aterrorizante, machucando meu corpo, porém eu "não" tocava-me,meu corpo fervia, ele gritava. Enquanto a mim, imóvel, enquanto por dentro, eu lutava contra a fera me atacando.
Sugando o único pingo de humanidade em mim, eu cai, cai rolando pela grama, e quando parei, parei com algo iluminando meu corpo, meu corpo ferido, meu corpo sem alma, meu corpo apaixonado por algo que eu tinha medo de esquecer ou que ninguém,ninguém acreditasse. Minha vista embaçada, talvez,seria por ter batido a cabeça em varias pedras. Mas a dor, não estava em mim. Minha vista desembaçando, voltando ao meu consciente, eu vejo, eu vejo a iluminação de uma noite. Algo que todos acreditariam e que acalmaria a fera dentro de mim.
A perfeita luz da "lua cheia".

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