terça-feira, 21 de setembro de 2010

Gosto de olhar a Lua, pois ela me lembra você.


- Como assim? eu disse me forçando a não chorar.
-eu atrapalhei sua vida, seu sentimentos, seu mundo que eu tanto gostei... ele disse evitando olhar-me nos olhos.
Me virei jogando meu cabelos louros. Ele me agarrou pelo pulso. E então suspirou, me soltou e eu o encarei, encarei sua alma.
-Porque não me mata então? eu gritei sem pensar.
No momento em que gritei fomos cercados por um minitornado, cujo o vento era lindamente bem controlado e isso nos cercou de imediato.
Seus olhos cor da noite, fixos nos meus.
-Eu queria que algo limpasse a escuridão de meu coração. falei silenciosamente.
Ele nada disserá.
-MATE-ME. gritei novamente sem fôlego desta vez.

E então ele disse:
- Sob as estrelas cintilantes
Sob a lua fulgente
Quando a noite curou as cicatrizes
Do meio-dia ardente...
E então me puxou para perto. Senti seu calor em meu corpo friamente espantado.

-Você é magnifica. ele disse sorrindo.
Me abraçou mais forte olhando para o céu estrelado.
Procurei a lua.

-Esqueça, perdoe, as cicatrizes,
E o sono logo a alcançará.
Sob as estrelas cintilantes,
A lua fulgente.

Olhamos juntos para o céu


E lá estava ela.
E ela nos iluminava.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

nightmare or dream?

Eu corria entre as árvores na escuridão, fugindo daqueles olhos amarelos hipnotizantes.
Tropecei na raiz de uma das árvores.
-Porque não prestei atenção, droga -sussurrei.
Escutei seus passos cada vez mais próximos.
Me rendi. Não aguentava mais correr e nem chorar.
- Levante-se, ele disse com a voz grave.
Levantei-me e encarei aqueles olhos.
O que quer de mim? "eu queria dizer"
Mas estas palavras não saiam.
Ele não aguentava me olhar por tanto tempo.
- Venha até mim. Ele disse sem piscar os olhos.
Me suou um ar de que ele estava cansado, cansado de me esperar levantar.
Foi ai que me puxou pelos cabelos me arrastando até ele.
Gemi de dor.
Me forçou a ficar com meu rosto próximo ao dele. Tão próximo que nossos lábios quase se tocavam.
Sorri. Sorri para ele.
Ele parecia assustado por eu estar sorrindo.
Depois disso acordei.
- Como era o rosto dele? Ela me perguntou ansiosa.
- Em meus sonhos ele usa uma máscara deixando á mostra apenas seus olhos e seus lábios. Que são maravilhosamente perfeitos.
Quando Angi foi se deitar, levantei meu travesseiro. Lá estava a prova de que meu sonho era realidade.
A carta!
A carta que dizia:
- Nos encontraremos novamente, minha luz.




Sobre o texto:
Foi inspirado em um sonho que tive ontem a noite. Não faz muito sentindo com quem sonhei.
Mas reconheci o moço até com a máscara!

Alice Filth.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010






Hoje, voltei a me dar conta do que me importava realmente...
















Era o que ele me dizia... na verdade o que ele havia escrito pra mim.

-Apenas direi que seu jeito, suas idéias, sua beleza inegável -tão bela que não consigo descrevê-la, sua semelhança com o que sempre tive dentro de mim enquanto sonhador.

Foram essas as palavras que me fizeram lembrar o quão importante ele é pra mim.

Mas ele adorava meu sorriso envergonhado.

-Mas gostava especialmente quando ela sorria envergonhada tentando fechar a boca, ao mesmo tempo em que desviava o olhar.

Hoje estamos muito distantes, mas eu não consigui parar de pensar nele.
Eu ainda tenho tanta vergonha de o olhar e de o toca... e....
Mesmo assim o quero pra mim!

Você é magnífica!

Dizia o final da carta.