-O senhor pode parar com essas histórias? estão me assustando...
-Claro Mary...Mas você sabe que não pode fugir delas, porque são reais.
Eu o observava enquanto caminhava em meu quarto até a porta.
- E a ultima história foi a do corvo... feche as janelas Mary.
Ah como odeio Cain, me trata como uma criancinha... não sou mais uma criancinha. Tenho 16 anos.
Enquanto eu conversava com meu blábláblá em minha mente, ouvi um ruído estranho. Me arrepiei ao ver um imenso corvo abrindo minha janela.
Ele se aproximou e eu vi seu rosto de humano, tão lindo e jovem.
Alucinante, me beijou...

Não basta minhas sinceras palavras?


Não bastou ouvir-te me desprezar...Agora saia de meus aposentos Eric.
-Christine me dê suas belas mãos, que estão aprendendo a tocar o magnifico piano. Cujo o som é tão raro quanto sua voz minha bela. Ele disse em um tom de voz superior ao meu que estava sombrio e romântico.
Eu amo Eric... Apesar dele sumir.
-Christine abra a porta, está chorando de novo? gritava uma das minhas criadas.
-Não choro, abrirei a porta.
Ele já não estava mais lá, parado em frente minha cama ajoelhado, me contemplando com seus olhos verdes. Apenas sentia o vento vindo de minha janela agora aberta... Ele ja tinha me deixado de novo. Eric some por dias, quando volta me deseja como ninguém e se eu o rejeito ele me despreza da pior maneira.
Ele adora me mandar rosas anônimas... Todas as amanhãs acordo com flores em volta de minha cama. Quando não me manda flores é porque já está em meu quarto me desejando, me contemplando.
Adoro dormir ao lado dele, porque consigo dormir sem nenhuma preocupação em minha mente.
Esse é o poder de Eric, congelar a alma da pessoa. Eu durmo o escutando sussurrar:
- Eu a amo Christine.

Não basta dizer-lhe que amo-te ?

















To: L*