sexta-feira, 9 de abril de 2010

























Olha como ela está linda....
Quem são eles? e o que estou fazendo com um vestido de noiva?
Ó, como você está linda.. dizia uma mulher de cabelos curtos e loiros.
Vou me casar? sussurrei.
Clarooo que vai, com o meu filho. ela falou com um enorme sorriso.
Eu estava realmente muito assustada. Não sabia o que fazer..Então a mesma mulher fala:
- Já são 6 horas, o casamento é as 8 horas..
Essas palavras só me deixaram mais nervosa e assustada.
Me levaram até uma sala, onde tinha uma poltrona e uma linda varanda com rosas vermelhas. Era um quarto assustador...
Me deixaram sozinha, fui até a varanda e pensando no que fazer.
Ah não quero me casar, nem conheço meu noivo.
Isso não é real, não posso estar me casando e porque não me lembro de nada? falei.
Você esta bem? Uma voz encantadora falou.
Me virei ao seu encontro e arregalei os olhos ao ver Raul meu namorado.
RAUL! gritei e o abracei.
Ele disse:
- Boa sorte, que você seja feliz com Louis
Não, não...Raul não quero me casar com ele. Eu amo você!
Você pirou? ele disse assustado.
Não, eu não conheço nenhum LOUIS!
O que esta acontecendo com você? ele disse assustado
Não sei, eu não me lembro de nada, eu chorava loucamente, apertando os olhos fortes.
Você esta bem? ele sussurrou
Raul, você não se lembra? sou sua namorada, ACORDA!! falei chacoalhando seus braços e apertando suas mãos.
eu estava desesperada. me ataquei no chão chorando, e ele disse:
- Minha namorada...
Abaixou-se perto de mim e me puxou para perto dele encostando seus lábios nos meus.
Mas, mas... falei.
E ele me interrompeu dizendo:
- Não gosto de você!
Se retirou do quarto.
Comecei a me beliscar, pois pensava que poderia ser um sonhoo.
Vamooos tenho que ACORDAR!!
Encima da mesa havia um belo punhal... Sim, eu pensava em e matar. Mas não teria coragem.
Está pronta? disse uma voz feminina.
sim, estou... eu disse chorando
A moça adorável, me abraçou delicadamente e disse:
- Você o ama?
Eu.. Eu...
Não conseguia falar o que sentia para aquela mulher com um belo rosto e uma voz adorável.
Vamos, ela disse agarrando minha mão e me levantando daquele chão gelado.
Ò como está gelada e pálida.
Ela me levou para um carro que me levaria a igreja...
Eu tremia cada vez mais, rezando para que fosse um sonho.
Eu cortava meus dedos com o punhal escondido no meu vestido. Sim, eu o peguei e o escondi.
A moça me empurrava do carro correndo para chegar logo na porta da igreja e começar a cerimonia.
Ah estou sangrando, preciso ir ao banheiro. falei
Você se cortou ?
sim, acho que foi enquanto corríamos para entrar na igreja.
Então vá, e volte logo!
Eu disfarcei andando meio rápido e depois passei a correr, tentando encontrar uma saída, qualquer porta aonde pudesse me esconder.
Quando olhei pro lado vi algo passar atrás de mim. Olhei pro outro lado e outro vulto preto.
Porque está fugindo?
Raul...
você pode me matar? falei atacando o punhal nos pés dele.
Não quero matar minha namorada, ele disse pegando em minhas mãos.
O que? você se lembra de mim?
Não me lembro de você como minha namorada, mas não acho que esteja louca ou mentindo. E eu não me lembro de nada. Apenas quem eu sou e o que estou fazendo aqui...
O que você esta fazendo aqui? perguntei ansiosamente
Estou tentando fugir com a minha namorada. ele disse sorrindo e alegre.
Me agarrou e me atacou na costas, pois era difícil eu correr com um vestido daquele.
Onde está a noiva?
A igreja estava realmente fora de si. Todos esperavam a noiva, que não chegava nunca.
Raul, para onde vamos?
Eu não sei, mas antes vamos tentar sair desta igreja.
Ele corria como se dependesse da vida dele. eu já estava ficando magoada comigo mesmo, ele estava sofrendo por alguém que não conhecia.
EU... falei silenciosamente
Raul pare...
quando ele me olhou já era tarde. Eu tinha cometido um erro sim. o punhal agora não estava mais em minhas mãos, e sim presa em minha barriga.
Ele me botou no chão com cuidado e disse desesperado:
CHRISTINE, PORQUE FEZ ISSO?
Só assim você iria lembrar quem eu sou...
Eu a amo.. christine, não me deixe.
Ele tentava retirar a faca, mas eu sofria mais.
E então... Tudo escureceu, e sua linda voz dizia:
CHRISTINE EU A AMO...

Fim...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Bom, eu acho que ganhei este poema. =D
Então quis mostrar a vocês leitores!!


Manipulação

Ao som da primeira gota de sangue que tocar este solo soarão as trompetas alertando o teu perecer e, assim, por meu rebanho serás rendido. Verás tudo o que criaras sucumbir, nada farás, inepto a tomar qualquer decisão ponderarás tuas mais rubustas muralhas caírem como um sopro derruba um castelo de cartas.
Admito seduzir-me frente à solene espressão; alva palidez - onde perco-me em um ardor que toma minhas veias. Contudo, precisa-se mais do que estes belos traços banhados pela, agora, eterna luz do luar para dispertar minha quimera que na penumbra se esconde em meu mais profundo calabouço: a conciência. Por ela, que se entenda besta ou apenas puro instinto.
Vejo o desespero neste olhar morimbundo e alimento-me por cada lágrima que mancha esta graciosa expressão. Supérfluo torna-se teu sentimento, renda-te ao poder a ti imposto e torna-te mais um de meus seguidores. Olhe-me nos olhos e conheças a submissão pare que, assim, jamais esqueças esta mórbida sensação: o medo.
Recebo novamente em mãos a prontidão de uma alma ardente, um corpo inerte. Exala o aroma da desistência, acaba-se o vigor para lutar, juntos vão os suspiros que impedem-vos de ao menos poder chorar.
Debate-se nos grilhões a quimera que ao ver esta presa em mãos luta por liberdade; aquieto-a com a calmaria da escuridão do fechar dos olhos. Tomo-vos faminto em minhas presas e atinjo o êxtase ao deliciar o vitae humano. Resisto à tentação, o instinto, a quimera e solto teu corpo desfalecido ao chão.
Perdeste tudo o que conquistara, nada sobrou, tens, agora, apenas a mim. Abra teus olhos e eternize teu corpo, abrace esta dádiva que lhe fora concedida, idolatre-me a cada pôr-do-Sol pois faço agora de ti meu rebanho! Pois sim, sou tudo o que lhe resta.

R.T.