terça-feira, 21 de setembro de 2010

Gosto de olhar a Lua, pois ela me lembra você.


- Como assim? eu disse me forçando a não chorar.
-eu atrapalhei sua vida, seu sentimentos, seu mundo que eu tanto gostei... ele disse evitando olhar-me nos olhos.
Me virei jogando meu cabelos louros. Ele me agarrou pelo pulso. E então suspirou, me soltou e eu o encarei, encarei sua alma.
-Porque não me mata então? eu gritei sem pensar.
No momento em que gritei fomos cercados por um minitornado, cujo o vento era lindamente bem controlado e isso nos cercou de imediato.
Seus olhos cor da noite, fixos nos meus.
-Eu queria que algo limpasse a escuridão de meu coração. falei silenciosamente.
Ele nada disserá.
-MATE-ME. gritei novamente sem fôlego desta vez.

E então ele disse:
- Sob as estrelas cintilantes
Sob a lua fulgente
Quando a noite curou as cicatrizes
Do meio-dia ardente...
E então me puxou para perto. Senti seu calor em meu corpo friamente espantado.

-Você é magnifica. ele disse sorrindo.
Me abraçou mais forte olhando para o céu estrelado.
Procurei a lua.

-Esqueça, perdoe, as cicatrizes,
E o sono logo a alcançará.
Sob as estrelas cintilantes,
A lua fulgente.

Olhamos juntos para o céu


E lá estava ela.
E ela nos iluminava.

Um comentário:

  1. Continue sempre, menininha! Você tem o dom! Sempre em frente, tá bão? Beijos.

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